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Universidade Federal do Ceará
Curso de Engenharia de Telecomunicações

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Apresentação

Como é o curso na UFC

O curso de Engenharia de Telecomunicações faz parte do Centro de Tecnologia (CT), que integrou à sua estrutura a Escola de Arquitetura em 1973 e que sucedeu a antiga Escola de Engenharia do Ceará, criada em 1955 e incorporada naquele mesmo ano à recém-nascida Universidade Federal do Ceará. O CT conta com treze cursos de graduação e oito programas de pós-graduação stricto sensu e, como parte integrante da UFC, tem por missão formar engenheiros e arquitetos da mais alta qualificação, gerar e difundir conhecimentos, preservar e divulgar os valores éticos, morais, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais, constituindo-se em instituição estratégica para o desenvolvimento do Ceará, do Nordeste e do Brasil.

Entre os anos de 2004 e 2013, bem como nos últimos 25 anos de forma geral, o mercado de trabalho na área das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) teve um crescimento vertiginoso, gerando oportunidades profissionais diversificadas, em virtude de seu grande leque de especificidades, e atrativas, em virtude do reconhecimento e valorização das TICs.

Atualmente, o campo das TICs vivencia uma revolução ligada às telecomunicações e à inteligência artificial, tornando esta área cada vez mais profunda e abrangente. As interações sociais, comerciais e industriais por meio de equipamentos eletrônicos passaram a ter um especial destaque em função da significativa capacidade da troca de informações viabilizada pelas TICs.

Por conta desse crescimento e como resultado da evolução e amadurecimento institucional da UFC, o curso de Engenharia de Telecomunicações foi criado em 2013 e reconhecido pelo MEC em agosto de 2018.

Os alunos de graduação em Engenharia de Telecomunicações contam com o apoio do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Teleinformática (PPGETI) em sua formação através do oferecimento de seminários e palestras, oportunidades de participação em projetos e grupos de pesquisa, entre outras atividades. O Mestrado e o Doutorado em Engenharia de Teleinformática do PPGETI foram criados em 2001 e em dezembro de 2004, respectivamente, e, em seu histórico de busca pela excelência, alcançou um alto padrão internacional de desempenho recebendo a nota 6 (seis) na CAPES em 2017 e continua trabalhando fortemente para alcançar nota 7. É válido destacar que uma parcela significativa dos docentes altamente qualificados e que atuam no curso de Engenharia de Telecomunicações estão vinculados a este programa de pós-graduação de excelência, o PPGETI, o que favorece o fortalecimento da formação benéfica amplamente dos alunos de graduação.

O Curso de Engenharia de Telecomunicações da Universidade Federal do Ceará iniciou sua primeira turma em 2015 e atualmente são oferecidas 60 vagas/ano. A carga horária é de 3.600 horas, distribuídas ao longo de 10 semestres. O curso é de turno integral e faz parte da unidade acadêmica Centro de Tecnologia, no Campus do Pici.

Objetivos

Os objetivos gerais do curso de Engenharia de Telecomunicações, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia e os princípios norteadores do mesmo, são:

  • Formar engenheiros na modalidade Engenharia de Telecomunicações com uma sólida e consistente formação profissional técnica e científica que o habilite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, socioeconômicos, ambientais, culturais e de sustentabilidade com visão ética e humanística em atendimento às necessidades da sociedade;
  • Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico regional e nacional.

Os objetivos específicos, por sua vez, são os seguintes:

  • Propiciar a integração temporal entre o ciclo de formação básica e o ciclo profissionalizante, distribuindo as disciplinas de formação profissional de forma adequada dentro da estrutura curricular, considerando as etapas de formação básica em ciências, de formação intermediária de ciências da engenharia, e de formação profissional em engenharia de telecomunicações em seus diferentes eixos;
  • Permitir a possibilidade de atualização curricular permanente através do deslocamento dos conteúdos menos estáveis e mais sujeitos à desatualização tecnológica para o conjunto de disciplinas optativas que integram a formação profissional específica do estudante;
  • Incentivar as atividades de aprendizagem, pesquisa, desenvolvimento e integração entre ciências e tecnologia, bem como a prática de estudo independente e em grupo (aprender a aprender) através de atividades complementares como cursos, estágios, iniciação à pesquisa, iniciação tecnológica, monitorias etc., a serem necessariamente incluídas na formação do estudante;
  • Promover uma integração com a pós-graduação, estabelecendo meios e conteúdos que favoreçam aos alunos de graduação e de pós-graduação em condições de se beneficiar das estruturas pedagógicas concatenadas de alto nível científico e tecnológico complementar;
  • Habilitar o profissional a exercer atribuições e funcionalidades de engenheiro nas seguintes áreas técnicas: operação e projeto de dispositivos e redes de comunicação; processamento e transmissão de sinais e dados; redes e sistemas de transmissão de dados via cabos, fibra ótica e/ou enlaces de rádio; sistemas de radiodifusão; sistemas e redes de telefonia fixa e móvel; sistemas e redes de comunicações ópticas; gestão de sistemas, serviços e redes de comunicações.

O que faz

O curso busca construir uma sólida formação científico-tecnológica de profissionais na área da Engenharia de Telecomunicações, social e ambientalmente conscientes e pró-ativos, dignos, éticos, cooperativos, responsáveis e comprometidos, solidários, reconhecedores de diversidades, inovadores e defensores do meio ambiente, da justiça e da dignidade humana. Como forma de estimular o desenvolvimento econômico local, regional e nacional, se considera fundamental o estímulo à atividade empreendedora e à solução de problemas utilizando as tecnologias disponíveis e inovando tecnologias. Sendo a área de Engenharia de Telecomunicações muito dinâmica, é fundamental desenvolver nos alunos a capacidade de autoaprendizado e espírito crítico, necessários para a sintonia do egresso do curso com os avanços contínuos da ciência e da tecnologia, alicerçados por ações permanentes do curso para a identificação ágil de características latentes que formam a base da vocação do discente para a área do curso, visando a formação de um perfil profissional que combine harmoniosamente aspectos técnicos, científicos, humanísticos, éticos, culturais e sociais.

O Engenheiro de Telecomunicações, ao final do curso, contará com uma sólida formação técnica, científica e profissional e terá competências para periciar e auditar sistemas e redes de telecomunicações; planejar, conceber, especificar, projetar e implementar equipamentos, sistemas e redes de telecomunicações com e sem fio; realizar testes de aceitação e inspeção em equipamentos e sistemas de telecomunicações; realizar pesquisa e participar como agente no desenvolvimento de novas tecnologias.

O que estuda

O Curso de Engenharia de Telecomunicações da UFC tem sua estrutura curricular em regime de oferta anual de componentes curriculares e com carga horária mínima de 3.600 horas de formação requerida para a obtenção do diploma de Engenheiro de Telecomunicações com uma duração mínima e padrão, conforme Resolução CNE/CES nº 2 de 18 de junho de 2007, de 10 (dez) semestres letivos e, conforme a Resolução nº 14/CEPE de 03 de dezembro de 2007, uma duração máxima permitida de 15 (quinze) semestres letivos, nos turnos matutino e vespertino. As componentes curriculares do curso serão lecionadas no regime presencial.

O curso foi organizado de tal maneira que o aluno, além de componentes curriculares teóricas, adquira conhecimentos práticos através de aulas de laboratórios, participação em projetos de extensão e contatos com empresas que permitam a familiarização com a realidade do mercado de trabalho. Além disso, o aluno é estimulado a participar de atividades de pesquisa e inovação e a realizar intercâmbios internacionais. O currículo busca promover a interdisciplinaridade e integração das dimensões técnico‐científicas, ambientais e sociais.

O currículo foi organizado em componentes denominados: a) Disciplinas e Atividades Obrigatórias; b) Disciplinas Optativas e Optativas Livres; c) Atividades de Extensão; d) Estágio Supervisionado, Atividades Complementares e Projetos de Final de Curso (PFC’s).  Como estratégia para contribuir para a flexibilização do currículo, a grande maioria das componentes curriculares de caráter optativos do curso são organizadas em eixos de formação, configurando um fluxo sugerido de elementos norteadores em diferentes áreas de atuação do Engenheiro de Telecomunicações. Cada eixo de formação sugerido aos alunos será composto por um conjunto de componentes curriculares.

Deste modo, as componentes curriculares optativas do curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações estão estruturadas inicialmente em 03 eixos de formação: i) Redes de Comunicações; ii) Fotônica e Tecnologias Quânticas; iii) Processamento de Sinais e Dados. Além destes eixos de formação, a fim de promover uma formação holística, interdisciplinar e inovadora, alinhando-se aos princípios, um conjunto de componentes relacionado à gestão em Engenharia de Telecomunicações também será ofertada na estrutura curricular do curso. Cada um dos três eixos contará com um conjunto mínimo de componentes curriculares que irão caracterizá-los.

Área de atuação / Mercado de trabalho

O desenvolvimento do perfil e das competências estabelecidas para os egressos têm como objetivo preparar o Engenheiro de Telecomunicações para atuar em campos da Engenharia e correlatos podendo compreender uma ou mais das seguintes principais áreas de atuação:

  1. Na atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando‐os;
  2. Na atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção; e

III. Na atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais que se envolvem na cadeia produtiva de projetos de produtos e de empreendimentos.

Desta forma, o Engenheiro de Telecomunicações formado pela UFC deverá estar apto a atuar em todas as etapas do ciclo de vida (criação, gestão, otimização, etc.) dos empreendimentos, bens e serviços de telecomunicações no contexto regional, nacional e internacional já apresentados na Seção 2.2.

De uma maneira ampla, as atividades de atuação do futuro profissional, de acordo com o artigo 5o, § 1o da Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA, e com o artigo 9o, Inciso I, da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 – CONFEA e referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos, são o desempenho das atividades abaixo:

Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.

Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto, detalhamento, dimensionamento e especificação.

Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico‐econômica e ambiental.

Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.

Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.

Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem.

Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.

Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.

Atividade 09 – Elaboração de orçamento.

Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.

Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.

Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.

Atividade 13 – Produção técnica e especializada.

Atividade 14 – Condução de serviço técnico.

Atividade 15 – Condução de equipe de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.

Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, instalação, montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.

Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.

Atividade 18 – Execução de desenho técnico.

Os Engenheiros de Telecomunicações formados pela UFC deverão, em consonância com os objetivos específicos do curso, ser capazes de atuar em quaisquer das áreas de operação, projeto e gestão de sistemas, redes, serviços e equipamentos de comunicação com e sem fio. As áreas de atuação do Engenheiro de Telecomunicações estarão alinhadas com a sua formação básica em ciências e em ciências da engenharia bem como sua formação profissional em engenharia de telecomunicações integrada à ciência e tecnologia e estruturada em eixos de formação que permitirão ao mesmo, de forma flexível, planejar seu perfil profissional para atuação no mercado nas áreas de sistemas e dispositivos de comunicação, redes de comunicação, processamento de sinais e dados, e de gestão de serviços e redes de comunicação. Estas atividades estão em crescente desenvolvimento nos últimos anos, tanto em seus contextos mundial e nacional, quanto no contexto regional.

 


Nome do curso: Engenharia de Telecomunicações.

Ano e semestre de início de funcionamento do curso: 2014/1.

Titulação conferida: Engenheiro de Telecomunicações.

Modalidade do curso: Presencial

Grau conferido pelo curso: Bacharelado

Regime de ingresso no curso: Anual

Nome da mantida: Universidade Federal do Ceará.

Endereço de funcionamento do curso: Humberto Monte, S/N, Campus do Pici, Bloco 725 – CEP 60440-900, Fortaleza-CE.

Turno de funcionamento do curso: Integral.

Número de vagas oferecidas por semestre ou ano: 60

Carga horária total do curso (em horas): 3600

Tempo regular mínimo e máximo para integralização em semestres: regular de 10 semestres e máximo de 15 semestres.

Formas de ingresso no curso e periodicidade: anualmente via ENEM, SISU, edital interno de mudança de curso ou edital de transferência. Eventualmente poderá haver ingresso de estudantes oriundos de instituições educacionais internacionais através de convênios de programas de duplo-diplomação.

Atos legais do curso e data da publicação no D.O.U./D.O.E.: Portaria nº 575, de 23 de agosto de 2018.

Conceito de Curso (CC) Atual: 5

Nota: a versão em inglês deste site é uma tradução livre (não oficial) do conteúdo do mesmo.

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